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Mostrando postagens de julho, 2017

Então...

Hoje.

Hoje eu acordei com vontade de mudar. Não sei bem como começar. Mas só a vontade já me levanta. Dando forças para seguir em frente. Senti um gosto de quero mais. Primeiro passo só nós podemos dar. Cheguei numa etapa. Que é tudo ou nada. Porque a vida é um suspiro. Uma linha tênue. O amanhã . Não depende de mim. Fiz mil planos. Sei que alguns eu consegui executar. Errei e acertei. Num piscar de olhos . Já estamos em agosto. Ainda tem itens pendentes na minha lista. Então hoje. Acordei assim... Com vontade de realizar. Cuidar de mim. Olhar para mim. Para o meu mundo. Meu universo. Isso não é egoismo. É preservação. Não deixe para amanhã. Sorria. Grite. Cante. Se declare. Ame. Abrace. Beije. Chore. Não se arrependa de nada que fez. Se arrependa sim ; Do que você não fez. Corra atrás . Enquanto há tempo.

Mudar o mundo

Bom dia! Hoje eu acordei com vontade de mudar o mundo. O meu mundo.

O CHOCOLATE UNICÓRNIO QUE VOCÊ RESPEITA! Capricho ft. Cacau Show

Só porque nós amamos unicórnios...

Então... Essa novidade é demais... Para quem ficava me encarnando . Só porque eu amo unicórnios. Tá ai a combinação perfeita. A Capricho mais a Cacau show se uniram. E vejam só o resultado. Essas delícias tem dois sabores.

DIVA

Lá na Flip. Depois da declaração da Diva Guimarães. Muitas lembranças vieram a tona. Lembrei -me que neste mesmo colégio o da peça. Tinha uma menina chamada Lauricéia. Muitos de lá nem deviam saber o seu nome. Ela era uma menina negra,cotista. Mas não pensem que ela estudava ali por caridade. Não. È porque as irmãs tinham que bater uma cota . Para imposto de renda enfim... Era claro e nítido a diferença. No tratamento dela com as outras alunas de lá. Que eram simplesmente. Filhas de grandes empresários. Bem ela era da minha turma. Sempre muito calada e sorridente. Tudo para ela estava ótimo. Não descordava de nada. Também pudera . Ela não podia. Geralmente suas respostas era acenos com a mão ou a cabeça. Aquilo me intrigava muito. Trabalho de grupos. Era aquela panelinha. E ela sempre de fora das panelas. Porque??? Eu me perguntava. Uma vez cheguei mais cedo no colégio. Porque meu pai tinha que estar no trabalho e me deixou lá.

Primeiro minuto de fama , ninguém esquece.

Bem desde de pequena que tenho uma veia artística. Devo ter puxado o lado materno. Desde de muito pequena,não podia ouvir uma música . Que já saia dançando. Era uma coisa assim instintiva. Meu corpo ia no embalo da música. Sempre participava de pecinhas de teatro no antigo primário. Com dez anos já participava de um grupo de teatro do TTC (Tijuca Tênis Clube) Onde conheci Claudinha (Claudia Jimenez) Como eu ara a mais nova do grupo. Meus personagens eram praticamente pontas. Tipo árvore , pássaros ou pedra. Enfim... Resolvi então entrar num grupo de teatro em Laranjeiras. Lá sim eu comecei a ter falas e personagens. Ainda mais que eram todos da Maria Clara Machado. Cujo o meu nome é em homenagem a ela. Amava. Fiz A bruxinha que era boa, Pluft o fantasminha esse é um clássico. Já no antigo ginásio resolvemos fazer uma peça no colégio. Eu sugeri Saltimbancos. Mas a peça escolhida foi Alice no pais das maravilhas. Amei. Então vamos as escolhas dos papéis. Lembro pe

Recomeçar....

Bom dia!! Se conselho fosse bom... Mas vamos lá. As vezes encontramos muitas dificuldades. Pedras no caminho. Pessoas tóxicas. Aquelas que estão sempre de plantão para azedar tudo . Tipo se não deu para mim, Não dará para você também. Ou aquelas que resolvem descontar suas neuras no primeiro que passa pela frente. Também tem aquelas que se valem da regra "Dois pesos ,duas medidas" Enfim as vezes não sabemos lidar com essas pessoas tóxicas. O melhor a fazer é ficar longe. A difícil tarefa de recomeçar. Por fim dá um friozinho na barriga. Medo do que vem pela frente. Mais lembre-se. Enquanto existir no mundo. Braços para te amparar. Sorrisos para te acolher. Olhos que te trazem luz e paz. Pessoas que te querem bem. Te dão força. Para morar, quando seu mundo cair. Tudo que você precisa é respirar fundo. Seguir em frente. Acreditar.

"Homão da porra"

Bom dia! Desde de que saiu uma reportagem sobre o Rodrigo Hilbert. Que a internet está cheia de polêmicas envolvendo o coitado. Tem homem reclamando. Tem outros com dor de cotovelo. Pura inveja. Ele é realmente um homão da porra. O cara cozinha. Faz trabalho manuais. Ajuda a esposa com os filhos. Gente isso é mais do que normal. Pois é, deveria ser. Mais infelizmente nessa sociedade machista. Fica difícil. Sabe de quem é a culpa? Das próprias mulheres. Sim. Criamos filhos homens de forma antiga. Onde todo trabalho doméstico ficava com as mulheres. Hoje os tempos são outros . As mulheres trabalham fora. Sustentam a casa. A vida mudou . Os conceitos também mudaram. Numa família todos tem que participar. Delegar tarefas. Lavar louça. Varrer a casa. Cozinhar. O que tem demais??? Trabalhar fora não é só privilégio dos homens. Conheço várias mulheres que trabalham fora e ainda quando chegam em casa. Conheço alguns homão da porra. Também conheço mulherão da

Hoje é dia de vovós e de vovôs.

Bem para mim. Todos os dias eram deles. Sinto uma saudade... Eles criaram memórias em mim. Me deram grandes conselhos que levo ao pé da letra até hoje. Eu chamava eles de dindinha e dindinho. Porque também eram meus padrinhos. Ela sempre muito severa. Mas ao mesmo tempo tão amável. Ele só tinha pose de severo . Porque era o homem mais caridoso que já vi na vida. Ela fez odontologia foi uma das primeiras turmas a ter mulheres na faculdade. Naquele tempo não era tão comum quanto agora. Ele era médico . Médico com letra maiúscula . Daqueles que vai na casa do paciente. Que leva a medicina ao pé da letra. Eu adorava os fins de semana . Pois eu viajava com eles para a Joatinga. Sim era uma viagem. Sair da Tijuca e subir o Alto da Boa Vista Ele e seu Corcel do ano. Mas sempre tinha pingo de leite no carro. Que ele distribuía  para as crianças de lá. Lógico que para mim também. Lá era o meu paraíso. Corria nas passarelas A e B. Conheci muita gente famosa lá. Incl

Memórias afetivas.

Assim como a música. Nos transporta através do tempo. Os cheiros também. Quem nunca , Sentiu um cheiro e viajou na memoria?! Lembrando de épocas já passadas. Um mingau de aveia ,feito pela avó. Um café feito pela mãe. Essa memórias afetivas . Trazem um aconchego. Nos anos 80. Década essa que jamais vou esquecer. Eu amava um perfume. Experimentei vários. Afinal filha de químico e sobrinha de dono de farmácia. Ganhava muitos perfumes. Mais descobri um no Boticário. Que eu simplesmente amava. O Zíngara. Tinha a linha completa. Lembro me perfeitamente . Aquele cheiro era impregnado em mim. Era o meu cartão de visita. Existiam outros que fizeram sucesso na época . Como Thaty, Acqua fresca, Stylleto para os rapazes. Mas o Zingara sempre foi "O meu perfume" Sabe aquela história..."Essa é a minha música." Pois bem o Boticário resolveu fazer uma linha de clássicos. Sendo assim o Zingara não poderia ficar de fora. E eu também não. Então para re

Como pode isso??!!

A natureza é demais. Me presenteou com dois seres. Sendo que como pode? Eles crescem! Isso é uma covardia. O Caio foi o segundo . Nasceu de bunda. Virada para a lua. Já de cara vi que era um ser diferente. Nasceu de 7 meses . Era enorme . Bebê gig era o seu apelido na maternidade. Loiro de olhos claros. Sem cílios e nem sobrancelhas. Mamava horrores. Meus seios . Pula essa parte. Adorava banhos. Dormia ao embalo das minhas canções. Adorava videos e histórias. Sempre me pedia mais uma para dormir. Adorava dançar. Chorava em todos os dias das mães com as suas dancinhas da escola. Festas juninas. Vi ele ficar angustiado ao mudarmos de cidade e também de escola. Mas logo se adaptou. Não gostava muito de bicicletas. Seu negócio eram pranchas e skate. A ponto de quebrar os dedos do pé. Vídeo game era o seu vício. Estudava muito. Só tirava boas notas. Não se permitia errar . Ele cresceu... Começou a ter suas opiniões. Ter um grupo de amigos. Que são os me

Ah!! O tempo! Senhor de todas as coisas.

Minha mãe sempre dizia. Nada como o tempo para amenizar as coisas. Eu era pequena e não entendia muito . Essas tiradas dela. As vezes eu acordava na madruga. Lá estava ela na cozinha, cantando e lavando alguma coisa. As vezes chorando . Baixinho. Não entendia muito bem aquilo. Porque uma pessoa lavava louça na madruga . Ao invés de dormir. Eu era uma criança. Perguntava o porque daquilo?! Ela sempre me dizia. " Nada não...Com o tempo passa." Como assim?? Quanto tempo demorava esse tempo?! Hoje . Eu entendo muito bem o que ela dizia. O tempo é uma metáfora. Com o tempo muitas coisas . Pessoas. Perdem o sentido o significado as vezes se tornam inexistentes. Aquilo que era importante,não é mais. Os valores mudam. As prioridades se transformam. A vida é um ciclo . Muda a cada segundo. Esse minuto não será igual ao próximo minuto. O tempo é inconstante. O tempo é implacável. O tempo não tem tempo para pausas.

Na rua de trás...

Como pode num mesmo bairro . Ter ruas tão diferentes. Parece que estou em outro bairro ou cidade. Olha que estou me referindo a rua de trás. Lá acontece cada coisa. Na madrugada de sábado para domingo. Eu acordei as três da madruga e não consegui mais dormir. Era uma barulhada. Uma mistura de Rave com Centro de umbanda. Nada contra. Mas a mistura das duas era uma coisa enlouquecedora. Confesso que não combina. Fora que a bicharada ficou em polvorosa. Os cachorros começaram a latir e uivar. Numa sinfonia incessante. Parecia que aquela mistura louca. Estava no meu quarto. Era um som estranho mistura de tambor com música eletrônica. No meio dessa zona. O galo da rua de trás. Sim o galo. Aqui na rua de trás existe um galo. Confesso que ele tem o relógio biológico meio alterado. Ele é uma mistura do coelho da Alice Ele está sempre com pressa. Nesse madrugada então ele se empolgou. Não parava de cantar. Meus olhos queriam fechar. Mas meus ouvidos não queriam parar

Saquarema era um lugar de ser feliz....

Já tem um tempo. Que Saquarema não é mais a mesma. Depois do carnaval então... Mudou visivelmente. Parece que abriu um portal. Só coisas ruins vem acontecendo. Éramos uma cidade pacata . Tinha lá seu roubos e tal. Sabe aqueles famosos ladrões de galinha. Mas hoje em dia a proporção aumentou de tal forma. Que existem assassinatos. Com requintes de crueldade. Que até CSI ficaria com inveja. Mudei para cá com a certeza de uma vida mais tranquila . Mais a tal qualidade de vida.... Babou. Hoje temos tiroteio. Tráfico. Assaltos a luz do dia. Mas muitos vão dizer. "Mas não se compara ao Rio de Janeiro." Realmente não tem comparação . Aqui está pior. Porque aqui a cidade é menor . Eu escuto tiros vindo da rua de trás da minha. O Rio chegou num patamar que nem as cidades do interior escapam.

Delícia de livro.

A faixa de Gaza é aqui.

Foto do ZGuiotto Bem... Antigamente quando via o jornal nacional. Lia jornais . Que mostravam ou falavam de mortes de civis. Na faixa da Gaza,ou esses ataques na Síria. Eu chorava muito. Vendo crianças feridas. Mortas. Ensanguentadas. Aquilo me chocava horrores. Mas era uma coisa bem longe da minha realidade. Hoje eu vejo isso aqui no meu estado. Todo dia aqui morre uma criança por bala perdida. Seja no; Colégio. Casa. Rua. Não estamos mais seguros . Reze para sair . Reze quando chegar por estar vivo. A violência tomou conta . Estamos a mercê de tudo. Não existe mais hora. Nem lugar. Respeito já era. Todos estão na ciranda da violência. Até quem está supostamente protegido. No útero da mãe é atingido. Passamos todas as barreiras do inatingível. Vivemos em tempo de guerra. Estamos impedidos,bloqueados,impossibilitados e tolidos De ter e usar um celular na rua. Com o risco de roubarem e te matarem por isso. Ainda tem um Zé mané para dizer. "Mas

Uma menina guerreira.

Conheci uma menina. Ela tinha 7. Eu 17. Sempre tive vontade de ter uma irmã. Ela se tornou minha irmã mais nova. Empatia desde do primeiro olhar. Envergonhada. Parecia a Emília do Sítio do Pica Pau Amarelo. Uma graça. Saíamos juntas. Cinema. Teatro. Restaurantes. Shoppings. Tudo que eu via, se me lembrasse ela. Eu comprava. Moranguinhos. Sapatos e roupas. Biquinis. Isso era um sério problema . Porque ela odiava biquinis . Ela foi crescendo. Mudando. Tendo opiniões. Gostos. Personalidade forte. Fazia lista de pessoas não gratas. Era uma figura. Adorava dançar e cantar. Sempre que podia eu incluia ela nos meus programas. Veio a fase da adolescência. Fase complicada essa. Cheia de conflitos e paixões. Dúvidas. Erros e acertos. Minha amiga, meio irmã. Escolheu química. Não sei, se foi um pouco influência minha. Pelo meu pai ser, um químico industrial. E eu sempre falava dele com um orgulho imenso. Ajudei como pude nos estudos. Porque sabia que el